A IAM nasceu na Diocese como resposta ao apelo missionário da Igreja e ao desejo de inserir crianças e adolescentes na grande missão universal. Inspirada pelo carisma das Pontifícias Obras Missionárias (POM), algumas paróquias começaram a organizar pequenos grupos, reunindo crianças e adolescentes para despertar neles a consciência de que todo batizado é chamado a ser missionário.

Com o tempo, esses primeiros passos foram se fortalecendo. A realização de encontros de formação para assessores (EFAIAM) possibilitou maior aprofundamento no carisma e na metodologia da Obra, garantindo que os grupos tivessem acompanhamento adequado. Assim, a IAM foi se expandindo em diferentes paróquias e comunidades, formando novos assessores e multiplicando grupos.

Hoje, a Obra está presente em todas as áreas pastorais da Diocese, ajudando crianças e adolescentes a descobrirem sua vocação missionária, a viverem a experiência que “criança evangeliza criança, adolescente evangeliza adolescente” e a testemunharem que a missão não tem fronteiras.

2. E como a IAM chega às paróquias?

Geralmente, tudo começa com o convite do pároco ou da equipe missionária paroquial. A partir daí, forma-se um grupo de assessores que recebem formação e passam a reunir as crianças e adolescentes semanalmente. As atividades incluem orações, cantos, partilhas, reflexões bíblicas e gestos concretos de solidariedade, sempre em sintonia com os cinco continentes.

3. Qual é o sentido pastoral da IAM?

A IAM não mais uma pastoral, mas uma verdadeira escola de fé missionária. Nela, crianças e adolescentes aprendem a rezar pela missão universal da Igreja, a partilhar seus dons e a assumir pequenas responsabilidades. É um espaço que fortalece a espiritualidade missionária e ajuda a formar discípulos missionários desde cedo, integrando-se ao caminho de evangelização da paróquia e da diocese.

4. De que forma a comunidade pode apoiar esse movimento?

O apoio da comunidade é fundamental! Em primeiro lugar, com a oração constante pelas crianças, adolescentes e assessores. Também é importante abrir espaços na paróquia para que a IAM participe das celebrações e atividades. Além disso, as famílias, catequistas e lideranças podem incentivar as crianças e adolescentes a participarem e colaborarem com os gestos concretos, como o cofrinho missionário e as iniciativas solidárias. Sem esse apoio, a obra não consegue crescer nem permanecer viva.

5. Qual é o convite para as nossas comunidades hoje?

O convite é simples e desafiador: acolher, apoiar e caminhar junto com a IAM. Quando a comunidade abraça essa Obra, todos crescem na fé e na missão. Como disse o Papa Francisco, “ninguém se salva sozinho, só podemos ser salvos juntos”. A missão precisa de você, de mim, de todos nós. Que cada comunidade seja um terreno fértil para que a IAM floresça e continue levando a chama missionária às novas gerações. “A missão é de todos nós!”

Irmã Marlene Silveira Alves, FNSMC